Prévia do Reaper of Souls: Explorando o Charco de Sangue

Prévia do Reaper of Souls: Explorando o Charco de Sangue

A podridão da vida orgânica acossa os sentidos e a terra fétida cede a cada passo. Água turva borbulha ao longo das trilhas afundadas, e criaturas estranhas e violentas espreitam, longe da luz. Com a resoluta capital de Hespéria assomando na distância, é inevitável se perguntar como uma terra tão inóspita se tornou sede de uma das maiores cidades de Santuário. Sob as camadas de limo e sujeira jazem antigas ruínas de grande poder e mistério maior ainda.

O Charco de Sangue é o segundo centro de interesse na expansão Reaper of Souls. Como já falamos da fundação de Hespéria da última vez, agora vamos olhar além do véu de esqualidez inóspita do charco e explorar a história e o projeto dos tesouros maravilhosos que ali se escondem.


Essência de sangue: desenvolvendo o tema

O Charco de Sangue e as Ruínas de Corvus representam um tema bem específico: sangue. O primeiro passo ao explorar o design de qualquer área é acertar o tema de fantasia principal do ambiente. Quando pensamos em um charco pútrido, a ideia de explorar ruínas de uma civilização perdida para o lodo e a lama ficou bem evidente e permitiu que os designers tratassem o tema original de uma maneira menos óbvia: sangue em termos de linhagem.

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Um aventureiro curioso explora estruturas misteriosas.

Conversamos com o Designer de Jogo Michael Chu e ele falou das muitas maneiras nas quais esse tema é explorado em quase todas as facetas do local. "Falando do visual, dá para ver que o charco, a água, a lama, tudo parece evocar a ideia de sangue. Também há os golens de sangue, inimigos criados com magia sangrenta. Se considerarmos todas as histórias da área, vamos perceber a influência da ideia de sangue no sentido de linhagens, relações e também na acepção mais tradicional."

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O Cruzado arrasa com o inimigo em uma das cavernas do Charco de Sangue.

A linhagem dos heróis nefalem desempenha um papel importante no tema. Neste ponto da jornada, os heróis já aceitaram completamente sua linhagem e mostraram um pouco do seu potencial. Ao explorar as ruínas, restos distantes do passado ecoarão no presente, reagindo à presença de um ser que pertence ao local. Não se surpreenda se as relíquias e as defesas que jazem no charco acorrerem para ajudar você. O tema alcança até mesmo a história de Diablo no que diz respeito à inspiração. Uma das missões principais que você completará no Ato V envolve encontrar a entrada correta das Ruínas de Corvus. Os veteranos do Diablo II talvez sintam uma fisgada de familiaridade ao recordarem a busca infame da tumba no Ato II.

A cidade de Corvus e a posse de Rakkis

Muito antes de o rei Rakkis pisar na terra que se tornaria Hespéria, o Charco de Sangue era palco de uma glória inimaginável: a cidade de Corvus.

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Esquerda: As Ruínas de Corvus esperam para serem exploradas. Direita: Arte conceitual inicial do Charco de Sangue.

Antigamente, quando o mundo ainda estava repleto de filhos de Inárius e Lilith, Corvus se tornou uma das primeiras cidades fundadas em Santuário. Sem dúvida, uma comunidade composta apenas de nefalem era um espetáculo e tanto, e, durante muitos anos, o lugar floresceu. Após o Expurgo (descrito no Livro de Cain), Inárius sintonizou a Pedra do Mundo para diminuir o poder dos nefalem. À medida que esse poder esvanecia e os anos se passavam, os nefalem se tornavam mortais e esqueciam seu passado. Assim terminou a glória de Corvus, e a cidade também se perdeu na história com o passar dos anos.

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Descobertas gloriosas costumam chamar atenção, e, quando Rakkis varreu o Oeste, ele encontrou as ruínas desta cidade antiga. O rei ficou fascinado pelos nefalem e o poder antigo que possuíam, e seu maior desejo passou a ser soltar esse potencial. Fundou a cidade de Hespéria ali perto, provavelmente para saciar sua curiosidade e obsessão. A atração da imortalidade em potencial convenceu Rakkis de que ele talvez fosse nefalem, mas, depois de muitos anos errando pelas ruínas da cidade, seu único consolo foi ser enterrado nela.

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A corrupção se espalha

O Charco de Sangue nem sempre foi tão perigoso. A terra do local sempre foi um pântano, mas os eventos recentes expuseram o pior que havia ali. Os pantaneiros, criaturas tribais que vivem na área desde os tempos mais remotos, têm andado mais agressivos, defendendo seu território com armadilhas cada vez mais ardilosas e fortificando seus covis com atalaias e paliçadas rústicas. O pantanal verdejante de outrora virou um charco repelente que fica mais inóspito a cada dia.

Mas muitos desejam a corrupção. Pouco depois da defesa do Forte da Vigília, começaram a circular boatos sobre uma bruxa poderosa que havia chegado à área. A própria terra, conhecida pelo poder ancestral de uma cidade nefalem perdida, está repleta de magia sanguínea. Só alguém com intenções sinistras iria querer se envolver com um poder tão antigo e terrível.


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A flora reflete o tema de Charco de Sangue, enquanto as ruínas que ainda restam são consumidas por ela

A jornada continua...

As Ruínas de Corvus oferecem um vislumbre do passado, enquanto o Charco de Sangue representa a jornada árdua que aguarda nossos heróis nefalem. Sangue, suor e lágrimas foram derramados nesta jornada, e as baixas continuam a se acumular. Quantos terão que morrer para o mundo ficar em paz? O que poderá parar o massacre causado por Maltael, e, mais importante, até que ponto você irá para detê-lo?

Preparado para enfrentar os desafios que o esperam? Na caixa de comentários a seguir, conte para nós a parte mais legal de explorar o Charco de Sangue, mas atenção, nefalem: esta jornada não é para corações frouxos. 

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O Cruzado defende a entrada para uma das muitas ruínas perdidas